“Saúde Mental no Serviço Público: Princípios, Ações e Diretrizes”
“Saúde Mental no Serviço Público: Princípios, Ações e Diretrizes”
de Ana Lúcia Corrêa e Castro confirma de forma clara que o ambiente de trabalho no serviço público pode contribuir significativamente para o surgimento de transtornos mentais, como depressão. A obra apresenta fundamentos teóricos, diretrizes e experiências práticas que sustentam essa afirmação. A seguir, destaco os principais pontos relevantes para sua pesquisa:
✅ 1. Confirmação do risco no serviço público
“…são as condições sociais, familiares e do trabalho que determinam a maior parte dos problemas de saúde.”
“…o contexto laboral justifica uma intervenção qualificada que reduza a vulnerabilidade aos riscos à saúde…”
✅ 2. Estigmas dificultam a procura por ajuda
“…os estigmas sociais fazem com que os portadores não procurem atendimento adequado.”
✅ 3. Crítica à medicalização isolada
“…as estratégias de enfrentamento aos transtornos mentais são direcionadas para intervenções psiquiátricas individuais isoladas… com desvalorização dos fatores psicossociais na relação saúde e doença mental no trabalho.”
✅ 4. Ações recomendadas
O documento propõe uma série de ações concretas e estruturais:
- Promoção da saúde mental com foco em vínculos e combate ao estigma;
- Capacitação dos gestores para identificar sofrimento psíquico no trabalho;
- Atendimento interdisciplinar com psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais;
- Criação de espaços terapêuticos nos ambientes de trabalho;
- Incentivo a programas que melhorem a qualidade de vida e reduzam o adoecimento .
✅ 5. Reconhecimento internacional
O Brasil foi convidado pela OMS, em 2009, para compor o grupo de países com políticas destacadas em saúde mental .
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